quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Em Belo Horizonte, 23h

Cheguei em Minas Gerais eram onze da noite. O Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Congonhas, região metropolitana de Belo Horizonte, estava lotado, ao contrário da outra vez em que estive por lá, quando ele parecia quase deserto. Naquela época, 90% dos vôos domésticos saíam do pequeno aeroporto de Pampulha, bem menor, mas mais perto do centro da cidade.

Aconteceu com Pampulha o que aconteceu com Congonhas, em São Paulo. Superlotação, tráfego aéreo (quem diria que um dia falaríamos de trânsito congestionado no céu?) e só não chegou ao caos total porque os vôos foram transferidos para Confins, como é conhecido o aeroporto internacional. Ele tem capacidade para atender cinco milhões de passageiros por ano, mas quando o conheci pela primeira vez só alcançava os 400 mil.

Agora tudo mudou. O estacionamento estava lotado e nos corredores um vai-e-vem de turistas e mineiros que entram e saem da cidade. E, apesar de longe, os investimentos na infra-estrutura apontam todos para o lado do aeroporto. "Meu sócio comprou um terreno de 1000 m² há muitos anos perto de Confins por 35 mil. Agora já ofereceram para ele 100 mil", contou um amigo meu, enquanto tentava achar seu carro.

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